Os Homens, pelo mundo fora, vão formatando uma forma de agir. Uns dias melhor, outros pior, mas, enfim, vão vivendo as suas vidinhas o melhor que podem. Os homens não sabem cicatrizar as suas dores. Vivem com elas, desabafam-nas, colhem-nas, usam-nas e voltam a colhê-las. O Homem usa as suas dores como um mártir. Todo o homem nesse estágio, é um mártir de si próprio. Esse Homem não usa as suas dores para aprender, evoluir com elas e, a partir do momento em que a lição está aprendida, cicatrizá-las. Não, esse não é o formato utilizado. Mas devia ser.
Um Homem deveria viver de bem com as suas cicatrizes. As dores curadas, a lição aprendida. Todo o homem que pensa que uma dor é apenas um castigo do céu, ainda não entendeu o propósito: o céu não castiga com o único intuito de castigar. A dor vem como um aviso, uma advertência, vem como resultado de algo que foi projectado antes. Ao compreender a dor, percebo o que projectei. Ao perceber o que projectei, percebo que devo mudar para deixar de atrair dor. Ao mudar, aprendo, evoluo, deixo de atrair a dor. Cicatrizo a ferida e dou o assunto por encerrado. Este é o círculo, este é o circuito.
Tudo o que foi feito ao contrário não está de acordo com as leis da criação. Todo o Homem tem direito a ser feliz e a ter as suas feridas cicatrizadas. O Homem que não evolui, que não muda a partir da própria dor, o Homem que apenas sofre, padece de um sofrimento inútil, estéril, que não o leva a sítio algum. É por isso que se vitimiza, deixa a ferida aberta, nunca a cicatriza e continua a atrair mais dor.
Todo o sofrimento tem de ser trabalhado com vista à evolução individual.
Jesus mensagens de Jesus alexandra solnado
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