A LUZ É CONTAGIANTE


O que é REAL em vocês? É um Ser que é de tudo de bom e positivo, alegre e abundante, cheio de humor e amor divertido, com talentos criativos, paciente e bondoso, compassivo e misericordioso. Permitam que os seus Eu(s) REAIS venham, permitam que as suas Luzes maravilhosas brilhem, pois, isso é a razão do por que vocês estâo aqui.




quinta-feira, 30 de junho de 2011

Conhecendo melhor os Anjos de Deus.

Anjo: criatura que está diante de Deus, orientada com todo o seu ser para Deus.

Anjos: eles são mensageiros de Deus. Trazem Deus aos homens, abrem o céu e assim abrem a terra. Exatamente porque estão junto de Deus, podem estar também muito próximos do homem.




O Anjo da Guarda

Assim como nesta existência
terrena, preocupam-se os
pais em colocar junto aos
seus filhos alguém que os
proteja e ajude nas adversidades,
quando eles precisam
empreender uma viagem
cheia de ciladas e obstáculos;
do mesmo modo, o Pai
dos céus encarregou os Santos
Anjos de solicitamente
nos ajudar e proteger durante
nossa viagem rumo à Pátria
celestial, para cada um
de nós poder evitar os ardis,
dominar as paixões e, guiados
por eles, nunca abandonar
a via reta e segura que
conduz ao Paraíso.

A Anunciação: São Gabriel conversa com a Virgem Maria

Sendo o anjo ministro e escravo do Altíssimo, e tendo a bem-aventurada Virgem sido escolhida para mãe de Deus, era conveniente que o ministro servisse à senhora e era justo que a Anunciação fosse feita à bem-aventurada Virgem pelo ministério de um anjo. -
A Anunciação
A Anunciação do Senhor é assim chamada porque no dia agora comemorado um anjo anunciou a vinda do Filho de Deus na carne. Por três razões convinha que a encarnação do Filho de Deus fosse precedida por um anúncio, que foi feito pelo anjo.
1) Para que a ordem da reparação correspondesse à ordem da prevaricação. Assim como o diabo tentou a mulher para levá-la à dúvida, da dúvida ao consentimento, e do consentimento à queda, o anjo anunciou à Virgem para estimular sua fé e levá-la da fé ao consentimento e do consentimento à concepção do Filho de Deus.
2) Por causa do ministério do anjo, porque sendo o anjo ministro e escravo do Altíssimo, e tendo a bem-aventurada Virgem sido escolhida para mãe de Deus, era sumamente conveniente que o ministro servisse à senhora e era justo que a Anunciação fosse feita à bem-aventurada Virgem pelo ministério de um anjo.
3) Para reparar a queda do anjo. Se a Encarnação não teve como único objetivo reparar a queda do homem, mas também reparar a ruína do anjo, os anjos não deveriam ser dela excluídos. Como a mulher não está excluída do conhecimento do mistério da Encarnação e da Ressurreição, o mesmo deveria ser do conhecimento do mensageiro angélico. Por isso Deus anunciou ambos os mistérios à mulher por intermédio de um anjo: a Encarnação à Virgem Maria, e a Ressurreição a Maria Madalena.
A bem-aventurada Virgem ficou dos três aos quatorze anos de idade no Templo, junto com outras virgens, e fez voto de castidade até que Deus dispusesse de outro modo. Conforme está detalhadamente relatado na história da natividade da bem-aventurada Maria, José tomou-a como esposa após ter recebido uma revelação divina e após seu ramo ter florescido. A fim de tomar providências para seu casamento, José foi a Belém, onde nascera, enquanto Maria retornava para a casa de seus pais, em Nazaré, nome que significa “flor”. Comenta São Bernardo: “a flor quis nascer de uma flor, em uma flor, e na estação das flores“.

Foi lá, portanto, que o anjo apareceu a ela e a saudou dizendo: “Salve, cheia de graça, o Senhor está contigo, bendita entre as mulheres“. São Bernardo explica: “o exemplo de São Gabriel e o movimento de São João [Batista] convidam-nos a saudar Maria, para nosso benefício“.

São Miguel, São Gabriel e São Rafael Arcanjos

Desde o início existiu o ministério dos santos anjos. Depois de ter lançado a sua sentença sobre nossos dois primeiros antepassados, Deus colocou os querubins às portas do paraíso terrestre com uma espada flamejante, incumbidos de guardar-lhe a entrada. Eram provavelmente os quatro querubins citados várias vezes nas profecias de Ezequiel, e no Apocalipse de São João, e que apareciam como as quatro principais potências pelas quais Deus governa o universo material, o gênero humano, e a Igreja cristã. Seu conjunto forma uma espécie de carro sobre o qual o Altíssimo avança através dos mundos e dos séculos; um trono onde está sentado, e do qual ele lança suas sentenças sobre os reis e as nações. Do centro do trono partem os trovões e os raios que executam as sentenças. Será essa, talvez, a significação da espada de fogo brandida à entrada do paraíso. Deus que a princípio tratara o homem com a familiaridade de um pai, quer fazer-lhe suceder, segundo parece, o formidável aparato de um senhor e soberano juiz.
Com Abraão, inicia-se uma era de misericórida. Três anjos ou personagens, nos quais os Padres da Igreja reconheceram as três pessoas divinas, lhe aparecem sob o carvalho de Mambré, e lhe anunciam um filho em que serão abençoados todas as nações da terra. Dois anjos salvam Lot e sua família, antes de começarem a destruição de Sodoma e Gomorra. Vê-se a providência ministerial do anjo em relação a Agar e Ismael, pai dos árabes: o anjo de Deus no episódio do sacrifício de Isaías na montanha de Moriah, mais tarde do Calvário: os anjos de Deus subindo e descendo a escada de Jacó, em Bethel: a luta de Jacó contra um anjo que o abençoa e lhe dá o nome de Israel: os anjos perante Deus, e satã entre eles, na história de Jó: o anjo do Eterno na sarça ardente, confiando uma missão a Moisés: o anjo de Deus que guiou o povo de Israel: o anjo aparecendo a Balaam: o anjo de Deus dando ordens a Josué, a fim de introduzir o povo na terra prometida: o anjo aparecendo a Gedeão e designando-o para salvar o seu povo: o anjo anunciando o nascimento de Sansão, que libertaria o povo do jugo dos filisteus. Depois de ter pregado a penitência no reino de Israel, o profeta Elias diante do trono de Deus e recebe uma missão. Os querubins são avistados pelo profeta Ezequiel.
Só há três anjos cujos nomes próprios as Escrituras Sagradas nos dão a conhecer.
Sao Miguel Arcanjo.....jpg
Miguel é o grande capitão do exército celeste. Seu nome Mi-cha-el significa, quem é igual a Deus? Quando Lúcifer, cego pelo orgulho, quis igualar-se ao Altíssimo, Miguel exclamou com voz trovejante: “Quem é igual a Deus?” E acompanhado pelos anjos fiéis, precipitou do alto dos céus a tropa rebelde dos apóstatas. Assim se tornou o generalíssimo do incontável exército dos santos anjos. Vê-se, nos profetas, que era o protetor do povo de Israel; agora o é da Igreja. Rejubilemo-nos por estarmos sob o comando de tão destemido chefe; mas também imitemos a sua fidelidade.
A grande batalha iniciada no céu prossegue sobre a terra, Batalha cujo objeto somos nós. Satanás e seus demônios gostariam de arrastar-nos com ele para o inferno; Miguel e seus anjos gostariam de levar-nos com eles para o céu. Com quem permaneceremos eternamente? Com quem estamos agora? Necessariamente devemos estar com um ou com outro: não é possível nos conservarmos neutros. Ao lado de quem combateremos? De quem seguiremos as inspirações? Do anjo de Deus ou do anjo de Satã? Se morrermos no estado em que nos encontramos, seria um anjo ou um demônio, que nos apresentaria ao tribunal de Deus? Com efeito, será que, ao morrermos, nos reconhecerá São Miguel como fiéis companheiros de armas?
Se me deixar derrotar pelo demônio nessa batalha, a culpa será unicamente minha. Deu-me Deus um defensor para o corpo e para a alma, meu anjo bom. Ser-me-á bastante escutá-lo: combaterá comigo e por mim. No fundo, só há um inimigo a temer: eu mesmo.
ANJO_4...jpg
Gabriel, cujo nome significa Força de Deus, anuncia ao profeta Daniel a época da grande obra de Deus, a época do Filho de Deus feito homem, Cristo condenado à morte, a remissão dos pecados, o Evangelho pregado a todas as nações, a ruína de Jerusalém e de seu templo, a condenação final do povo judeu. É o mesmo anjo Gabriel que prediz ao sacerdote Zacarias, no templo, no santuário, junto ao altar dos perfumes, o nascimento de um homem que será chamado João, ou cheio de graça, e que não mais anunciará a vinda do Salvador, mas que o apontará: “Eis o Cordeiro de Deus! Eis quem tira os pecados do mundo!” É o mesmo arcanjo, sempre enviado para anunciar grandes coisas, que irá à humilde casa de Nazaré anunciar à Virgem Maria a maior de todas as coisas; comunicar que, sem deixar de ser virgem, ela daria à luz ao Filho do Altíssimo, que seria chamado Jesus ou Salvador, porque seria o Salvador do mundo. É esse glorioso arcanjo que nos ensina a dizer tal como ele: “Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres!”
Rafael, cujo nome significa Médico ou cura de Deus, dá-se a conhecer a Tobias: “Quando oráveis, vós e Sara vossa nora, ou apresentava o memorial de vossas orações diante do santo; e quando sepultáveis os mortos, estava presente junto de vós. Quando não vos recusáveis a levantar-vos da mesa e deixar vosso jantar para amortalhardes um morto, o bem que praticáveis não permanecia oculto; pois eu estava convosco. E por que éreis agradáveis a Deus, foi necessário que fosseis provados. Agora, porém, Deus enviou-me para curar-vos, a vós e a Sara, esposa de vosso Filho. Sou Rafael, um dos sete anjos que apresentam as orações dos santos, e que podem defrontar a majestade do Santíssimo!
Feliz Tobias! Diremos nós. Teve um anjo como companheiro de viagem! Mas cada um de nós não tem um anjo de Deus que o acompanha por toda a parte? … Pensamos nisso com a necessária freqüência?

Os Anjos

Há, na criação, uma série gradativa de seres, que vai desde os simples minerais até às substâncias puramente espirituais. Destes últimos não poderíamos saber a existência por nossa razão apenas.mas a conhecemos pela Revelação.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

sobre a religião - gibran kalil gibran

um velho sacerdote disse, Fala-nos da Religião.
E ele respondeu:
Terei falado de outra coisa até agora?
Não será a religião senão todos os actos e toda a reflexão, e tudo aquilo que
não é acto nem reflexão, mas encantamento e surpresa sempre emergentes da
alma, mesmo quando as mãos talham a pedra ou trabalham no tear?
Quem poderá separar a sua fé das suas acções, ou as suas crenças das suas
ocupações?
Quem pode estender as suas horas perante ele dizendo,
"Isto é para Deus e isto é para mim, isto é para a minha alma e isto para o
meu corpo?"
Todas as vossas horas são asas que voam no espaço de um eu para o outro eu.
Aquele que usa a sua moral como a sua melhor indumentária faria melhor se
andasse nu.
O vento e o sol não abrirão buracos na sua pele.
E aquele que rege a sua conduta pela ética está a aprisionar numa gaiola o
pássaro que canta.
Os cânticos mais livres não saem através de grades nem grilhetas.E aquele para quem a devoção é uma janela, para abrir mas também para
fechar, ainda não visitou a morada da sua alma cujas janelas vão de aurora a
aurora.
A vossa vida diária é o vosso templo e a vossa religião.
Cada vez que entrais nela, entrai por inteiro.
Levai a charrua e a forja, o maço e a lira.
As coisas de que precisais por necessidade ou prazer.
Pois em sonhos não podereis erguer-vos acima dos vossos feitos, nem cair
mais baixo do que as vossas falhas.

E levai convosco todos os homens, pois na adoração não podereis voar mais
alto do que as suas esperanças, nem humilhar-vos mais baixo do que o seu
desespero.
E se quereis conhecer Deus, não pretendais resolver enigmas.
Olhai antes à vossa volta e vê-Lo-eis a brincar com os vossos filhos.
E olhai para o espaço; Vê-Lo-eis a caminhar sobre as nuvens, de braços estendidos para a luz,
descendo sobre a chuva.
Vê-Lo-eis sorrindo no meio das flores, e depois erguer-se e agitar as árvores
com as Suas mãos. texto do livro o profeta

terça-feira, 28 de junho de 2011

CANÇÃO DA VIDA


                                                           SARVASVATI

                                                    A MAIS BELA CANÇÃO

             Escuta o canto da vida.
             Busca-o e escuta-o primeiramente em seu coração.
             Ao princípio, talves dirás que não está ali; que quando buscas  só encontras
             discordância.  Busca-o mais profundamente.
             Se ainda assim fracassas, detém-te um instante e ainda mais profundamente
             olha.  em todo coração humano existe uma natural melodia, uma obscura fonte.
             pode estar coberta, oculta e silenciosa por completo; porém, ela está aí. 
             Na base mesmo da tua natureza, encontrarás a fé, a esperança e o amor.
             Aquele que procura o mal, recusa olhar para dentro de si  mesmo , cerra seus
             ouvido à melodia do coração,  assim como os olhos à luz da alma.
             E assim age, porque acha mais fácil viver submerso nos desejos.  Mas, no fundo
             de toda vida existe uma corrente impetuosa que não reconhece obstáculos; as
             grandes águas estão realmente ali.  Encontra-as e perceberás que ninguém,   
             nem mesmo a criatura mais miserável, deixa de ser uma parte dela, por mais
             que procure fechar os olhos, e construir para si uma fantástica forma externa
             de  horror.   Todos  os  seres,  entre  os  quais  penosamente  avanças,    são
             fragmenos do divino.
             E tão enganadora é a ilusão em que vives, que é difícil advinhar se perceberás
             a doce voz do coração dos outros no teu.  Porém,  sabe que se encontra segura-
             mente dentro de ti.  Busca-a aí, e uma vez que tenha ouvido, distingui-las-ás
             mais rapidamente ao teu redor.
             Conserva em tua memória a melodia que ouvires.
             A própria vida tem a sua linguagem e nunca permanece silenciosa.  E esta lin-
             guagem não é um grito, mas um canto.  Aprende dele que tu és uma parte da
             Harmonia; aprende dele  a obedecer às leis da Harmonia.


(Texto extraído da obra "LUZ  NO CAMINHO". de Mabel Collins, ano 1946, ed. Pensamento).

JARDINEIROS DO CÉU - VAMOS VIAJAR ?


"HOLANDESES: JARDINEIROS DO CÉU!"

À primeira vista parece a obra de uma criança equipada com uma caixa de lápis de cor. Ou quem sabe as listras de roxo, amarelo, vermelho, laranja, rosa e verde de uma colcha de retalhos. No entanto, longe de ser o caderno de uma criança ou uma cama de casal, isto é, de fato, Norte da Holanda, antes do verão europeu, onde mais de 10 mil hectares são dedicados ao cultivo dessas flores delicadas. A paisagem holandesa em maio é um caleidoscópio de cores vertiginoso com as tulipas estourando em vida. Os bulbos foram plantados no final de outubro e início de novembro, e estas criações coloridas estão agora prontas para serem colhidas e vendidas como bouquet de flores em floriculturas e supermercados. Mais de três bilhões de tulipas são plantadas a cada ano na Holanda e dois terços das flores vibrantes são exportados, principalmente para os EUA e Alemanha. Os maiores campos de tulipas na Holanda podem ser encontrados nos jardins de tulipas Keukenhof. Viva este espetáculo maravilhoso da natureza orientada pelas mãos dos homens, em 30 fotografias que selecionamos para vocês.                                                                          LINDA A NATUREZA  CORRESPONDE COM AMOR A DEDICAÇÃO DO SER HUMANO !(anjos)

Fonte (Blog Beleza e Natureza)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

OS ESSÊNIOS = QUEM SÃO?

Os Essênios e Malki Tsedk

 

O Mestre Da Retidão

Os essênios não eram um povo, mas uma corrente dentro do judaísmo.
A existência de um notável líder religioso, guia espiritual, venerado pelos Essênios, cujo o nome verdadeiro não foi registrado, e que até hoje não foi possível identifica-lo com nenhum personagem histórico. Ele é citado em vários textos apócrifos encontrados no Mar Morto como Comentário de Habaquq, O Manuscrito de Damasco, o próprio Evangelho dos Essênios, entre outros, como Mestre da Retidão e Mestre Verdadeiro.
Segundo os Manuscritos o Mestre Verdadeiro preparou o caminho de Cristo, e também mostram que João Batista pertenceu a essa seita dos essênios, além de Jesus ter sido seu discípulo em Qumram.

Os Essênios

Os Essênios eram talvez os mais intrigantes membros do Judaísmo da época de Yoshua (Jesus) por causa da sua misteriosa reclusão, e por sua evidente conexão com algumas das principais pessoas mencionadas nos Ketuvim Netsarim (Escritos Nazarenos – são o mesmo que o nosso novo testamento), tais como Yochanan HaMat’vil (João, o Imersor), Yochanan o amado, entre outros. Liderados por um concílio de anciãos presidido pelo chamado Instrutor de Justiça, ou ainda “o Justo” (haTsadik) como era conhecido, torna-se igualmente evidente que Ya’akov haTsadik (Tiago, o Justo o Apostolo que era assim chamado) teve a sua liderança espelhada na estrutura organizacional dos Essênios. O fato é que os essênios, assim como os nazarenos, eram conhecidos como “o Caminho.” E, de fato, o movimento Essênio, que culminou na pregação de Yochanan Há Mat’vil, era visto como uma preparação no deserto (o deserto da Judéia era o seu principal lugar de habitação) do Caminho de YHWH (Dentro do judaísmo, o nome mais importante do Criador é o que conhecemos como o tetragrama, nome dado às quatro letras que formam o nome da divindade. Este nome é em hebraico יהוה (YHWH), que de acordo com a tradição judaica é a terceira pessoa do imperfeito no singular do verbo ser. Esta idéia é baseada no Êxodo capítulo terceiro, versículo décimo – quarto, constitui a base do monoteísmo judaico-cristão.) Quando Rav. Sha’ul (São Paulo) vai a Damessek (Damasco), um dos principais refúgios dos Essênios, perseguir os “seguidores do Caminho” e tem uma visão com Yoshua (Jesus), convertendo-se e demorando-se em Damessek exatamente o tempo que um israelita levava para se iniciar no movimento Essênio, as evidências dos laços estreitos entre Essênios e nazarenos se tornam mais fortes. Tanto que, não são poucos os que, dentre os acadêmicos modernos, consideram que os Essênios tenham sido os precursores do movimento dos seguidores de Yoshua (Jesus).

Origem


Muita especulação existe sobre a origem dos Essênios. É fato sabido que Josefo relata a existência deles, já como um grupo bastante antigo, durante a época da revolta dos Macabim (Macabeus) (Alguns os associam aos antigos chassidim, mas existem controvérsias a esse respeito, visto que o termo “hassidim” era extremamente vago e, ao longo dos séculos, foi adoptado em diversas ocasiões por diversos grupos. Se tomarmos por referencial aquilo que os Essênios diziam de si próprios, podemos verificar que eles se identificam freqüentemente como filhos de Tsadok. Alguns, por essa razão, os associam equivocadamente aos tsedukim (saduceus), cuja origem estava em duas escolas, dos sábios Tsadok e Boetus, que surgiu como movimento de oposição ao crescente Judaísmo farisaico (fariseus). Muitos acadêmicos especulam acerca da origem de “Tsadok”, afinal, a Bíblia diz que os filhos de Tsadok teriam um sacerdócio diferenciado:
“Mas a câmara que olha para o caminho do norte é para os sacerdotes que têm
a guarda do altar; são estes os filhos de Tsadok, que se chegam a YHWH, dentre
os filhos de Levi, para o servir.” (Yechezkel 40:46)
Os Essênios claramente associam o serem filhos de Tsadok com a pertinência à ordem de Malki-Tsedek, mencionada nos Tehilim (Livro dos Salmos) e citada por Rav. Sha’ul (Paulo) como sendo a origem da kehuná (sacerdócio) de Yoshua. Nos seus manuscritos, os Essênios demonstram que um dos pilares da sua fé está no retorno de Malki-Tsedek, o fundador da ordem essênia. Os Essênios criam que Malki-Tsedek os teria estabelecido como guardiões da verdadeira fé. Segundo a enciclopédia judaica, os Essênios criam que Yishai (Jessé), pai de David, e o próprio David, teriam sido membros da Yachad (a Unidade essénia). Isso explicaria a proeminência do Cohen Tsadok no reinado de David, segundo as Escrituras. Tsadok, portanto, e a exemplo do que muitos acadêmicos supõe, seria um título sacerdotal, e não um nome próprio. Aparentemente, os Essênios também eram guardiões de escritos k’doshim, e teriam a uma época abrigado os principais escritos de David há Melech. Acerca dele, os essênios relatam:

“Agora, David Ben Yishai era sábio e brilhava como a luz do sol, um escriba e homem de discernimento, inocente em todos os seus caminhos perante Elohim e o homem. YHWH lhe concedeu um espírito brilhante e dotado de discernimento, de modo que ele escreveu: três mil e seiscentos salmos.
Dos cânticos para serem cantados perante o altar acompanhando a oferta queimada diária perpétua, por todos os dias do ano, trezentos e sessenta e quatro; para as ofertas de Shabat, cinquenta e dois cânticos, e para as ofertas de rosh chodesh, todos os moadim, e o Yom Kipur, trinta cânticos. O total de todos os cânticos que ele compôs foi de quatrocentos e quarenta e seis, não incluindo os quatro cânticos para orar pelos que são possuídos por demônio com música. A soma total de tudo, salmos e cânticos, era de quatrocentos e cinquenta.
Todos estes ele compôs através de profecia dada a ele pelo Elyon.”
(Fonte: 11Q5)
Os Essênios, portanto, seriam aqueles que preservariam Yisra’el (Israel aqui no sentido de Povo de Deus e não território), durante os tempos de apostasia. Isto resumiria o propósito da ordem de Malki-Tsedek. Não é por acaso que os líderes Essênios eram conhecidos pelo título de “haTsadik” – e isso explica também a grande proeminência de Yochanan HaMat’vil (João, o Imersor- São João Baptista) É bem provável que, à época de Yoshua, Yochanan fosse o líder da ordem de Malki-Tsedek. Isso daria à imersão(baptismo) de Yoshua (Jesus) uma conotação, para alguns, totalmente nova: a de um Cohen gadol (sumo sacerdote) sendo imergido como princípio do seu ministério. Yoshua teria vindo a Yochanan HaMat’vil, na condição de líder dos Essênios, para receber de volta dele a consagração ao ofício que havia deixado na terra, aos seus seguidores, quando esteve presente na condição de Malki-Tsedek (vide comentários de Rav. Sha’ul/Paulo acerca da ordem de Malki-Tsedek.) Os sinais presentes na tevilá (um banho ritual pela imersão) de Yoshua (Jesus) serviriam para testificar que Ele era o Cohen gadol (sumo sacerdote) cujo retorno havia sido profetizado aos Essênios:
“… e eles [os Essênios] são a herança de Malki-Tsedek, que lhes retornará ao que é deles por direito…” (Fonte: 11Q13)

Os Pilares da Fé Essênia

Os Essênios tinham na sua fé os seguintes elementos principais, que eram o pilar das suas crenças:
1 – A pureza, tanto de caráter quanto cerimonial, devido à alta importância da missão que lhes tinha sido confiada;
2 – A sua missão, como filhos de Tsadok, detentores da ordem de Malki-Tsedek,
de preservarem a verdade para Yisra’el, especialmente para o fim dos tempos;
3 – A espera do retorno de Malki-Tsedek, tido por eles como o próprio Elohim,
que lhes levaria a uma batalha final contra as forças de Beli’al.
4 – A correta observância da Torá e dos Moadim;
5 – O serviço a YHWH auxiliados pelos anjos;
6 – A batalha espiritual contra os espíritos malignos;

Os Essênios e a Batalha Espiritual

Os Essênios acreditavam (e muito bem) que os anjos estão presentes no nosso dia-a-dia, tanto os anjos de YHWH no meio àqueles que O adoram, quanto os servos de Beli’al, no meio àqueles que vivem em pecado. Criam ainda que a batalha espiritual por meio da oração era absolutamente fundamental para a libertação das influências malignas. As orações tinham alguns objetivos, a saber: afugentar os espíritos malignos através dos relatos sobre a grandeza de YHWH, invocar a proteção e a autoridade de YHWH para a expulsão dos demônios, a proteção contra a opressão espiritual, solicitar o envio de anjos para a guerra espiritual, e cura das enfermidades. Dois anjos podem ser relatados como tendo papel de destaque na guerra espiritual, segundo os Essênios: Micha’el, arcanjo responsável pelo destacamento dos anjos de guerra de YHWH (embora Gavri’el seja citado como eventual apoio), e Refa’el, arcanjo responsável pelo destacamento dos anjos que ministravam a cura de YHWH, de modo a reverter as enfermidades e angústias sofridas por aqueles que eram oprimidos espiritualmente. Os Essênios acreditavam que a principal fonte de poder das forças das trevas eram o nosso yetser hará, a nossa inclinação ao mal, capaz de nos levar à transgressão da Torá (leis de Deus) de YHWH. O pecado, segundo eles, alimentava e atraía as forças de Beli’al. Assim sendo, a plena libertação na batalha espiritual também passava por um processo de kedushá (santificação), de modo a eliminar as brechas dadas às forças de Beli’al.
Dentre os inimigos dos Filhos da Luz, três categorias podem ser destacadas:
líderes (como Beli’al/Satan, as Sentinelas, etc.), anjos caídos, e os espíritos dos bastardos – isto é, os filhos dos Nefilin mencionados em Gn. 6. Desses, os que recebem maior destaque são os espíritos dos bastardos. Além de serem opositores das forças da luz, também eram parasitas, que possivelmente explicavam algumas das enfermidades tidas pelo povo. Esses anjos não actuavam apenas com possessão completa, mas também por meio de opressão. Os Essênios reconheciam que os tsadikim (justos) sofriam violenta perseguição na esfera das dimensões espirituais, e às vezes chegavam até a serem martirizados. Contudo, reconheciam que tudo ocorria segundo o plano de YHWH, e que a vitória final seria da Yachad. Os Essênios viam a realidade espiritual como algo extremamente presente. Isso se reflete não apenas em sua angelologia, na qual podemos ver relatos de que no meio das suas orações, podiam ver anjos louvando a YHWH, como também em sua demonologia.

Duas Ordens de Kehuná (Sacerdócio)


Os Essênios reconheciam também que havia uma ordem sacerdotal diametralmente oposta à ordem de Malki-Tsedek. Assim como YHWH havia estabelecido a Sua ordem entre os Essênios, Beli’al teria estabelecido uma ordem sacerdotal, dos seguidores de Malki-Reisha. Curiosamente, essa ordem teria sido estabelecida de forma predominante entre os Kitim, uma referência essênia a Roma. Assim sendo, as orações de batalha espiritual por parte dos seguidores do Caminho, a ordem de Malki-Tsedek (o Rei de Justiça), tinha também o objectivo de reduzir o escopo de acção das forças da ordem sacerdotal de Malki-Reisha (o Rei do Mal).

A Origem e o Propósito do Termo “Essênio”


O termo “Essênio” vem do hebraico assa’im, ou os “curadores.” Isso reflecte a sua visão de que Yisra’el (Israel) estaria adoecido por duas razões: sua falta de compromisso para com a Torá, e pela ausência de uma batalha espiritual contra as forças de Beli’al. Assim sendo, a dupla-natureza da missão dos assa’im  revela-se no seu nome. Por meio da batalha espiritual, os Essênios visavam a cura, tanto física, quanto espiritual do povo. Não é à toa que Micha’el e Refa’el têm papéis proeminentes na vida espiritual dos Essênios, sendo mensageiros de YHWH para a libertação e para a cura.
Com esse pano-de-fundo, não é de admirar que nenhum outro segmento judaico produziu tanto material focado na batalha espiritual quanto os Essênios. A sua experiência milenar de batalhas contra as forças das trevas serve como instrução e inspiração para todos os que se engajam em batalhas dessa natureza no seu dia-a-dia. Como herdeiros espirituais dos assa’im, nós nazarenos (Porque da linhagem espiritual d’O Nazareno) temos nestes ensinamentos um verdadeiro tesouro para os últimos dias, que não está  sendo revelado por acaso por parte de Malki-Tsedek.

“Sobre os teus muros Jerusalém coloquei sentinelas que dia e noite

anunciam o Nome do Senhor יהוה”  

 JESUS E OS ESSÉNIOS
 

     Os Essénios eram um povo humilde, de grande conhecimento, originário do Egipto, que formavam um grupo de Judeus que abandonaram as cidades e rumaram para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto. Foram uma das três principais seitas religiosas da Palestina (Saduceus, Fariséus e Essénios) e acreditava-se que Jesus foi membro do grupo do norte que se concentrava ao redor do Monte Carmelo, como de resto o tinha sido seu primo João Baptista.
     Um dos seus redutos era Nazaré e por isso eram conhecidos também por “os Nazarenos”, tal como Jesus, e seus membros vestiam-se de branco, fazendo uma vida simples, de isolamento, de entrega a Deus, e seguiam uma dieta estritamente vegetariana.
      Existe mesmo um Manuscrito encontrado nos arquivos do Vaticano em 1923, pelo húngaro Edmond Szekely que obteve permissão para pesquisar os arquivos secretos à procura de livros que teriam influenciado São Francisco de Assis, que confirmam este facto. Szekely vagueou pelos mais de 40 quilómetros de estantes com pergaminhos e papiros milenares e manuscritos originais de muitos santos e apóstolos condenados a permanecer escondidos para sempre. De todas as raridades viu uma obra que lhe chamou a atenção. Era o Evangelho Essênio da Paz. O livro teria sido escrito pelo apóstolo João e narrava passagens desconhecidas na Bíblia sobre a vida de Jesus Cristo. Ele traduziu o texto e o publicou em quatro volumes. A Igreja sentindo-se traida  pelo pesquisador, excomungou-o.  


       Mas foi em 1880 que o reverendo inglês Gideon Ouseley achou um manuscrito chamado O “Evangelho dos Doze Santos”  num monastério budista na índia, escrito em aramaico - a língua que Jesus falava - que teria sido levado para o Oriente por essênios refugiados. Nessa versão desconhecida do Novo Testamento se revela mesmo um Jesus que defendia a reencarnação e era vegetariano, pois condenava o próprio morticínio dos animais dizendo no capítulo 21 o seguinte: “Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu a vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes.”  
No capitulo 38 diz ainda: “Na verdade eu vos digo que aqueles que partilham dos benefícios obtidos praticando actos contra uma das criaturas de Deus não podem ser íntegros, nem podem aqueles cujas mãos estejam manchadas de sangue, ou cujas bocas estejam contaminadas pela carne...”
     Mais se afirma nesse Evangelho que: “as aves se reuniam ao seu redor e lhes davam as boas-vindas com seu canto e outras criaturas vivas se postavam aos seus pés e ele (Jesus) as alimentava com suas mãos'...
     Talvez todo este conhecimento tenha chegado a Francisco de Assis e o tenha inspirado na sua vida, pois que amava todas as criaturas, tratando todos os animais por irmãos, e também era vegetariano.
    Os essênios acreditavam na santidade e unidade da vida e muitas passagens do Evangelho essênio referem-se à doutrina de amor incondicional a Deus, à Humanidade e a todos os seres da Criação.  
     Vale a pena ler também o capitulo 90 do mesmo "Evangelhos dos Doze Santos", onde Jesus fala sobre o que é a Verdade. Clicar aqui.
     Por fim, em 1970 um ‘pesquisador’ inglês, de nome John Allegro,  pretendia desmistificar a existência de Jesus dizendo que não passava tudo de uma invenção ou alucinação colectiva causada pela ingestão de cogumelos. As suas afirmações estapafurdias cairam no ridículo e muitos cientistas até o censuraram, pois já haviam provas históricas irrefutáveis sobre a existência de Jesus que o historiador romano Flávio Josefo referia em seus escritos, e mais ainda os Manuscritos encontrados em 1947 nas cavernas de Qumram, próximas do Mar Morto, onde estavam escondidos dentro de jarros de barro, falando da vida Jesus Cristo. Foi de resto o maior achado arqueológico da história da Humanidade sobre aspectos bíblicos que se desconheciam ou estavam omissos até hoje. 
 

   Na foto abaixo se vê o local onde foram encontrados acidentalmente os Manuscritos por um pastor beduino, chamado Muhammad Dib, da tribo dos Tamirés, que saiu à procura de uma cabra desgarrada que tinha desaparecido do seu rebanho e se perdera entre as rochas. Não foi por acaso naturalmente. Ele foi atraido ao local daquele modo e descobriu uma caverna onde começaria todo o achado do grande  'tesouro' mantido ali por mais de dois milénios até ser descoberto a meio do século XX.

 

       Por fim, o Papa actual Bento XVI estabeleceu no dia 5-4-2007 uma relação entre Jesus e os Essênios, na sua homilia na “Missa da Santa Ceia” realizada na basílica romana de S. João de Latrão, referindo-se aos manuscritos de Qumran.