A LUZ É CONTAGIANTE


O que é REAL em vocês? É um Ser que é de tudo de bom e positivo, alegre e abundante, cheio de humor e amor divertido, com talentos criativos, paciente e bondoso, compassivo e misericordioso. Permitam que os seus Eu(s) REAIS venham, permitam que as suas Luzes maravilhosas brilhem, pois, isso é a razão do por que vocês estâo aqui.




domingo, 6 de fevereiro de 2011

OS BRINQUEDOS DO EGO E SOBRE A DETERIORAÇÃO DA MENTE


 
Tenho um cachorro que adora brincar; algumas brincadeiras são divertidas, outras incomodam e ainda outras estragam as roupas, tomadas, canos de borrachas e dão alguns prejuisos materiais.

Já observaram como as formas hominais egóicas adoram brincadeiras: uns brincam com seus carros, computadores, tanques, metalhadoras, aviões, bombas, leis, tribunais, eleições, futebol, carnaval, conversar com mortos, juntar dinheiro, poder, embaixadores de Deus, expricações itelectivas, etc. Alguns são inocentes, divertem, são cômicos, nos fazem sorrir, relaxar, prazeirosos. Outros são malvados, destroem, deixam sequelas, conflitantes, provocam sofrimentos, dores e assim por diante.

Mas, tudo isto não passa de egos habitanto um planeta que gira em torno de uma estrela de hidrogênio finita. O interessante é que os egos precisam de brincar; não se pode proibir que brinquem; são de natureza brincalhonas. Quando perdem um brinquedo, sempre encontra outro em substituição. O perigo é quando começam a se destruirem: atiram uns contra outros, exprodem bombas, jogam petróleo nos outros, ficam com ciumes, invejas, acumulam, querem mais brinquedos e correm aqui para acolá ou melhor, para lugar nenhum.

Alguém diria: SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO.Assim somos todos nós: brincalhões incorrigíveis. Tomara que não nos machuquem, a ponto de não podermos mais brincar.
KRISINAMURT                 Seria uma pena; não acham?                                                                                         PORSobre a Deterioração da Mente Krishnamurti

Um homem que está trabalhando, ganhando dinheiro, freqüentando, regularmente um escritório, não se está deteriorando, aparentemente, pois está em atividade; ao cessar, porém, essa atividade, torna-se perceptível a deterioração.
A mente sujeita a uma rotina, seja a rotina de um escritório, de um rito, ou a rotina de um certo dogma, já se está deteriorando, não é verdade?
Por certo, vale muito mais a pena descobrir as causas determinantes da deterioração da mente, do que inquirir por que razão o vosso vizinho se desintegra, quando se retira das atividades. Se pudermos realmente compreender só esta questão, talvez venhamos a conhecer a eternidade da mente.
Por que se deteriora a mente — não apenas a vossa, mas a mente do homem?Pode-se ver que o fator da deterioração surge quando a mente se transforma em máquina de hábito, quando a sua educação é mero exercício de memória, e quando se acha numa luta incessante, procurando ajustar-se a um padrão imposto de fora ou criado por ela própria.
Há medo, deterioração, destruição da mente, quando ela está constantemente a buscar segurança, ou quando onerada do desejo de preencher-se.
E tal é o nosso estado, não é verdade? Ou estamos na sujeição do hábito, da rotina, fazendo a mesma coisa sempre e sempre, exercitando-nos na virtude, ajustando-nos ao padrão de uma disciplina, para chegarmos a um certo resultado, para encontrarmos segurança psicológica ou material; ou, ainda, estamos a competir, a fazer esforços inauditos, na nossa ambição de sucesso mundano.