A LUZ É CONTAGIANTE


O que é REAL em vocês? É um Ser que é de tudo de bom e positivo, alegre e abundante, cheio de humor e amor divertido, com talentos criativos, paciente e bondoso, compassivo e misericordioso. Permitam que os seus Eu(s) REAIS venham, permitam que as suas Luzes maravilhosas brilhem, pois, isso é a razão do por que vocês estâo aqui.




sexta-feira, 1 de abril de 2011

JAPÃO POR MONJA COEN

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A monja Coen, que mora em São Paulo no Templo Busshinji, explica porque os

japoneses estão surpreendendo o mundo com seu modo de fazer face às dificuldades.



JAPÃO



Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.



Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.



Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?



Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.



Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras. A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima. A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas. Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.



Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.



Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos – mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.



Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.



Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.



Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.



Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.

O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.



Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.



Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.



Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.



Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.



Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.



Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.



Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.



Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.



Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.
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Mãos em prece (gassho)
                                                                              
Monja Coen                               

Você tem medo de dizer eu te amo?

            
Você vive pelo medo ou pelo amor?



Certamente se estivéssemos reunidos em uma sala, a maioria responderia que vive pelo amor…
Mas será que você não diria isso por TER MEDO do que os outros poderiam pensar da sua resposta?
Viram só como em simples questões não somos sinceros conosco?! Uma das coisas que você pode ter pensado: “eu não entendi muito bem a pergunta, por isso vou dizer que é pelo amor por ser uma resposta mais agradável e também porque acho que a maioria vai responder a mesma coisa, e com isso, não me comprometo ou me exponho”.
Você realmente entendeu a pergunta ou acionou seu piloto automático pra responder? (modo defensivo)

O fato é que você está onde está, porque tomou decisões baseadas no medo ou no amor, ou seja; se está bem = amor / se está mal = medo.
A maioria das pessoas, vive pelo MEDO, e por isso são infelizes em determinada área de sua vida (financeira, social, espiritual, profissional, saúde, etc).
Se você está mal, faça um retrospecto de sua vida e analise suas decisões, pare e repense se você não escolheu algo por MEDO do que seus pais, amigos ou conhecidos poderiam achar/pensar, se não escolheu algo por orgulho, medo de se expor ou medo de ser você mesmo. Pense nisso…
Mas a boa notícia, é que sempre podemos recomeçar! =)
Ser verdadeiro e sincero consigo mesmo resolve tudo, e quando alguma situação surgir, pergunte a si mesmo: é o que realmente quero pra mim?! Note que “Sim” ou “Não” na verdade não importam aqui, o que realmente importa é se a resposta foi baseada no AMOR ou no MEDO.
Veja, decisões erradas vão ocorrer, mas se foram tomadas com base no AMOR, você estará em paz com consigo mesmo (isso não tem preço), pois será um aprendizado que contribuirá para seu crescimento, o que é saudável para seu sucesso pessoal.
Entretanto se tomar uma decisão pelo MEDO, é já ter certeza de qual resultado você vai obter.
E depois você pode até arrumar um culpado para o seu fracasso; a ocasião, a falta de sorte, alguém ou qualquer outra coisa, mas vai esquecer que tudo partiu e parte de dentro de você, pois você é responsável por tudo.
Você vive pelo MEDO ou pelo AMOR?!