A LUZ É CONTAGIANTE


O que é REAL em vocês? É um Ser que é de tudo de bom e positivo, alegre e abundante, cheio de humor e amor divertido, com talentos criativos, paciente e bondoso, compassivo e misericordioso. Permitam que os seus Eu(s) REAIS venham, permitam que as suas Luzes maravilhosas brilhem, pois, isso é a razão do por que vocês estâo aqui.




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A DOR AZUL


A dor azul (Adriana Falcão)

  Textinho fofo que descobri em um livro fofo, que é como todo livro para crianças deveria ser...fofo:

A dor azul (Adriana Falcão)

A menina sentia uma dor azul, todos os dias, ali pelas cinco horas da tarde.

Não era uma dor grandona de puxar o choro pra fora. Era só uma dorzinha. Mas era bem azulona. Achavam que era maluquice. "Dor não tem cor!"

Mas como a dor azul não passava, começaram a achar que ela doía mesmo.

Levaram a menina para todos os médicos do mundo, fizeram todos os exames que existiam, e ninguém descobriu o que era aquilo. Procuraram então um psicólogo e é claro que achou que aquilo era psicológico.

A dor azul não queria nem saber. Ia e vinha. Sempre na mesma hora.

Os anos foram passando e o azul da dor continuava colorindo as tardes da menina. Só as tardes.

De manhã ela sentia uma saudade lilás. E à noite, um desejo prata que ela não sabia bem de quê.

A menina cresceu. E um dia conheceu um rapaz que sentia uma vontade violeta de espirrar nas manhãs nubladas.

Eles se gostaram, um gostar laranja que foi se avermelhando sem parar, até que se casaram numa noite dourada de alegria, cheia de luzinhas roxas de paixão.

Um ano depois, numa madrugada de cheiros cor-de-rosa, ela teve uma filhinha. E nunca ela tinha sentido um carinho tão verde em toda sua vida.

A filha da menina, que cresceu, herdou a vontade violeta de espirrar do pai e, da mãe, o desejo prateado.

A dor azul nunca mais apareceu.

E a menina, que já era uma mulher, descobriu que o nome da dor azul, como está no dicionário, é desassossego.

E que esse desassossego queria dizer, mais ou menos, em palavras de adulto:

"Como será que vai ser minha vida daqui par frente!?"

Os dez mandamentos da serenidade

Os dez mandamentos da serenidade
1. Só por hoje, tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer resolver todos os meus problemas de uma só vez.

2. Só por hoje, terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros, sendo delicado em meu modos, não criticando/julgando ninguém, não tentando melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo.
3. Só por hoje, me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo como neste também.
4. Só por outro, me adaptarei as circunstancias sem pretender que as circunstancias se adaptem aos meus desejos.
5. Só por hoje, dedicarei pelo menos 10 minutos de meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar o corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma.
6. Só por hoje, praticarei uma boa ação sem contar para ninguém.
7. Só por hoje, se for ofendido em meus sentimentos procurarei que ninguém saiba.
8. Só por hoje, farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente mas, em todo caso, vou faze-lo. E me guardarei bem das suas calamidades - a pressa e a indecisão.
9. Só por hoje, serei firme em minha fé de que a Divina Providencia se ocupa de mim como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstancias manifestem ao contrario.
10. Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.

1595
Maktub