A LUZ É CONTAGIANTE


O que é REAL em vocês? É um Ser que é de tudo de bom e positivo, alegre e abundante, cheio de humor e amor divertido, com talentos criativos, paciente e bondoso, compassivo e misericordioso. Permitam que os seus Eu(s) REAIS venham, permitam que as suas Luzes maravilhosas brilhem, pois, isso é a razão do por que vocês estâo aqui.




domingo, 27 de novembro de 2011

LENDAS DOS JUDEUS -ADÃO: A queda de Satanás


ADÃO: A queda de Satanás

As extraordinárias qualidades com que Adão foi abençoado, tanto físicas quanto espirituais, suscitaram a inveja dos anjos. Esses tentaram consumi-lo com fogo, e ele teria perecido, não tivesse a mão protetora de Deus se estendido sobre ele, e estabelecido a paz entre ele e os exércitos celestiais.

Satanás, em particular, tinha ciúme do primeiro homem, e seus maus pensamentos levaram por fim à sua queda. Depois de ter dotado Adão de alma, Deus convidara todos os anjos para virem e prestarem-lhe reverência e homenagem. Satanás, o mais insígne anjo do céu, dotado de doze asas ao invés das seis de todos os outros, recusara-se a obedecer à ordem de Deus, dizendo:

– Criaste a nós, os anjos, a partir do esplendor da Shekiná, e agora ordenas que nos prostremos diante da criatura que moldaste do pó da terra!

Deus respondeu:

– Todavia o pó da terra exibe mais sabedoria e entendimento do que você.

Satanás exigiu uma prova de inteligência com Adão, e Deus assentiu, dizendo:

– Criei animais selvagens, pássaros e répteis. Tra-los-ei a todos diante de você e de Adão. Se você for capaz de dar nomes a eles, mandarei que Adão lhe preste homenagem, e você habitará junto à Shekiná da minha glória. Caso contrário, no entanto, se Adão chamá-los pelos nomes que designei a eles, você se sujeitará a Adão, e ele terá um lugar no meu jardim, e o cultivará.

“Preste adoração à imagem de Deus!”

Assim disse Deus e dirigiu-se ao Paraíso, seguido por Satanás. Quando viu a Deus, Adão disse a sua mulher:

– Venha, adoremos e prostemo-nos; ajoelho-mo-nos diante do Senhor, nosso Criador.

Satanás tentou então atribuir nomes aos animais, tendo fracassado nas duas primeiras tentativas, o touro e a vaca. Deus conduziu dois outros animais até diante dele, o camelo e o jumento, com o mesmo resultado. Deus voltou-se então para Adão, e questionou-lhe a respeito dos nomes dos mesmos animais, construindo suas perguntas de modo a que a primeira letra da primeira palavra fosse a primeira letra do nome do animal posto diante dele. Desta forma Adão foi capaz de adivinhar os nomes corretamente, e Satanás viu-se forçado a reconhecer a superioridade do primeiro homem. Ele porém irrompeu em clamores bárbaros que atingiram o céu, recusando-se a prestar homenagem a Adão como lhe havia sido ordenado.


O exército de anjos comandado por Satanás agiu da mesma forma, a despeito dos protestos de Miguel, que foi o primeiro a prostrar-se diante de Adão a fim de dar exemplo aos outros anjos. Miguel dirigiu-se a Satanás:

– Preste adoração à imagem de Deus! Se você se recusar, o Senhor Deus lançar-se-á em cólera contra você.

Satanás retrucou:

– Se ele se lançar em cólera contra mim, exaltarei meu trono acima das estrelas de Deus, e serei como o Altíssimo!

Imediatamente Deus lançou Satanás e seu exército para fora do céu sobre a terra, e é daquele momento que data a inimizade entre Satanás e o homem.

Lendas dos Judeus é uma compilação de lendas judaicas recolhidas das fontes originais do midrash (particularmente o Talmude) pelo talmudista lituano Louis Ginzberg (1873-1953). Lendas foi publicado em 6 volumes (sendo dois volumes de notas) entre 1909 e 1928.

amar ao próximo como a si mesmo




O Cristianismo, fundamentado no conceito sublime do "amar ao próximo como a si mesmo", abriu as primeiras portas da compaixão e da misericórdia aos portadores de lepra, nos dias difíceis dos séculos passados. Proliferaram, assim, os lazaretos,onde cada recém-chegado era considerado como "se fosse o próprio Cristo que ali se hospedava", passando a receber a caridade da assistência e o socorro do amor fraterno. Muito deve a Humanidade a esses primeiros hospitais, se levarmos em consideração a época de ignorância e promiscuidade, de imundície e indiferença humana, em que se multiplicaram.
*
Se o passado é nossa sombra de dor, o futuro significa a nossa primavera de bênçãos, conforme o presente ao nosso alcance. As trevas cedem ante a luz, e o sofrimento desaparece em face à alegria da esperança e ao consolo da consciência em tranqüilidade. Ninguém paga além do débito a que se vincula. O amor, porém, é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças quer por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
*
Não receies, nem temas, nunca! O pântano desprezível é desafio ao nosso esforço para mudar-lhe o aspecto, e a aridez do deserto é incitação à nossa capacidade de transformá-la em jardim de esperanças e em pomar de bênçãos...Imprescindível começar agora a nossa obra de aprimoramento interior, enquanto surge a oportunidade favorável. Amanhã, talvez seja tarde demais, e o minuto valioso já se terá esvaído na ampulheta do tempo. Cada coração é nosso momento de produzir. Cada sofrimento é a nossa quota de reparação. O adversário significa o solo a trabalhar, esperando por nós, enquanto o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação.
 Espírito Victor Hugo
De Divaldo P. Franco em "Sublime Expiação"