A ÚNICA PORTA

Vão através do tumulto do mundo, mas apenas veem aí elementos perturbadores em sofrimento, como tudo o que há na superfície deste planeta.

Certamente, respondem vocês, aspectos da criação são belos, estão num Amor total.

Assim são os vegetais, os animais e muitas outras coisas ainda que escapam de seu olhar mortal.

Mas é a condição humana, com suas aparências, que foram postas sobre as manifestações da Luz, que falsificou o carteio.

Certamente, não há condenação, ainda uma vez.

Não há senão a vontade de perseguir as experiências da Sombra que não conduzem a nada e que não conduzem senão a retardar o aparecimento da Luz.

Então, bem amados filhos da Luz, cabe a vocês, hoje, abrir a porta à Luz, à sua própria Luz no interior a fim de que ela resplandeça no exterior.

Mas também de acolher a Luz que vem a vocês.

Não demorem a reconhecer as zonas de Sombra, não demorem no que os faz sofrer, mas contentem-se de acolher na graça, na paz, esta Luz e este amor que os inundam a cada instante.

Não procurem em outro lugar, não procurem em espaços particulares, em encontros particulares, esta Luz.

Ela está ai, em todo lugar em volta de vocês.

Ela não pede senão para desabrochar.

Ela não pede senão para entrar em ressonância com a Luz que vocês são.

Para isto, é preciso fazer calar o mental, fazer calar as emoções, fazer calar tudo o que não é a Luz.

Trata-se de um ato concreto de abandono, de soltar todas as suas ilusões, todos os seus erros, pois todo o mundo comete erros, ninguém foge a esta regra ligada à encarnação.

Mas não serve a nada querer a todo preço conhecer os erros.

Os erros, vocês os trazem através de seus sofrimentos, vocês os trazem através de suas doenças, seus desequilíbrios.

Então, reconheçam-nos como o que eles são, quer dizer erros, mas não dêem mais importância do que essa.

Conformem-se à vontade da Luz, à vontade do Amor e essas zonas de erros, essas zonas de sofrimentos não terão mais nenhum peso sobre vocês, não terão mais nenhuma tomada sobre seus destinos.

O sofrimento é vivido diferentemente na Luz do Amor e na realidade do Amor.

Ele é sofrimento, mas ele não afeta.

É um sofrimento que não tem peso.

É um sofrimento que não fere absolutamente o potencial da Luz.